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História do Vidro

Embora os historiadores não disponham de dados precisos sobre sua origem, foram descobertos objetos de vidro nas necrópoles egípcias, por is...

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Tipos de Vidros

VIDRO PLANO

Existem dois tipos de vidro plano: o float e o impresso.

 

Vidro float - ABRAVIDRO

Vidro float
O vidro float é um vidro plano transparente, incolor ou colorido, com espessura uniforme e massa homogênea. É o vidro ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade, pois não apresenta distorção óptica, e possui alta transmissão de luz. Constitui a matéria-prima para processamento de todos os demais vidros planos, sendo aplicado em diferentes segmentos e pode ser: laminado, temperado, curvo, serigrafado e usado em duplo envidraçamento. Utilizado na indústria automobilística, eletrodomésticos, construção civil, móveis e decoração.

 

Vidro impresso
O vidro impresso é um vidro plano translúcido, incolor ou colorido, que recebe a impressão de um padrão (desenho) quando está saindo do forno. É usado na construção civil, eletrodomésticos, móveis, decoração e utensílios domésticos.

 

VIDRO DE SEGURANÇA 


É produzido a partir do vidro float, objetivando minimizar riscos em caso de acidentes e quebra acidental. Os vidros de segurança são definidos pela ABNT como sendo "aqueles que, quando fraturados, produzem fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos graves". Podem ser: temperado e laminado.

 

Vidro temperado
O vidro temperado recebe um tratamento térmico (é aquecido e resfriado rapidamente) que o torna mais rígido e mais resistente à quebra. Em caso de quebra produz pontas e bordas menos cortantes, fragmentando-se em pequenos pedaços arredondados.

 

Vidro laminado
O vidro laminado é composto por duas chapas de vidro intercaladas por uma película plástica de grande resistência (PVB - Polivinil Butiral). O vidro laminado é o produto adequado para diversas aplicações, como coberturas, fachadas, sacadas, guarda-corpos, portas, janelas, divisórias, vitrines, pisos e outros, pois em caso de quebra, os cacos ficam presos na película de PVB, evitando ferimentos e mantendo a área fechada até que a substituição do vidro seja realizada. Além disso, o vidro laminado possui outros benefícios, como a redução da entrada de ruídos externos (quando comparado aos vidros comuns) e a proteção contra os raios UV (Ultravioleta), pois o PVB barra 99,6% dos raios solares UV (Ultravioleta), protegendo as pessoas dos danos causados por esse tipo de raio, evitando o desbotamento e envelhecimento dos móveis, cortinas, tapetes e outros objetos.

 

VIDRO ACÚSTICO

Você já imaginou estar em uma avenida com muito barulho e ao fechar a janela não escutar mais nenhum ruído? Isso é possível com os vidros acústicos, que impedem que os ruídos passem de um ambiente para outro. Esse conforto sonoro pode ser obtido através de duas soluções: vidro laminado acústico e o vidro duplo (ou insulado).

 

Vidro laminado acústico
É um vidro laminado com um PVB especial (acústico) e por isso funciona como um excelente isolante acústico. É um produto inovador que garante uma poderosa proteção contra ruídos.

 

Vidro duplo ou insulado
É o conjunto de dois vidros separados por uma camada de ar ou gás, conferindo redução na propagação de som, na entrada de calor e uma infinidade de combinações decorativas. Largamente utilizado na construção civil dos países europeus, o vidro duplo está presente no nosso dia a dia, como por exemplo, na porta dos freezers e refrigeradores (com a função de isolação térmica). O duplo envidraçamento pode ser composto por qualquer tipo de vidro, melhorando a performance térmica e acústica. Além disso, pode ser equipado com persianas internas, que dão ao conjunto um efeito estético diferenciado.


VIDROS ESPECIAIS

Com avanço tecnológico na criação de micro camadas surgiram inúmeros tipos de vidros especiais. Na realidade, esses vidros possuem camadas de diversos tipos de materiais diferentes, camadas essas de dimensões microscópicas, que oferecem diversas características diferenciadas ao vidro. Tipos de vidros especiais: controle solar, autolimpante, baixa reflexão e baixo-emissivo.


Vidro de proteção solar
Também conhecido como vidro refletivo ou de controle solar, oferece uma solução arquitetônica contemporânea, sendo indicado para locais onde há grande incidência de raios solares, como fachadas de prédios, janelas, portas, sacadas e coberturas, pois proporciona melhor conforto térmico. Eles têm a função de reduzir a entrada de calor para o interior do ambiente, além de produzir um controle na entrada da luz para o interior das edificações. Da radiação solar que passa pelo envidraçamento, parte é automaticamente refletida para o ambiente externo, e parte é absorvida pelo vidro, minimizando a quantidade de calor que atinge efetivamente o ambiente interno. Com isso a temperatura interna fica mais agradável e você reduz o consumo de energia elétrica com o ar condicionado e a luz artificial. Produtos ideais dentro do conceito de sustentabilidade, por proporcionar condições para obtenção de certificações tais como LEED, Aqua e outras.

 

Vidro com baixa reflexão
É um vidro float extra clear (vidros com baixa concentração de ferro em sua composição e por isso são extremamente claros e não esverdeados) que recebe uma camada capaz de reduzir a reflexão em 5 vezes (comparado ao vidro float incolor). Ideal para vitrine, showrooms, museus, concessionárias, displays e outros tipos de aplicação que necessitem evitar o incomodo reflexo da luz no vidro o que, em muitas vezes obriga a pessoa a criar sombra em frente para observar o objeto que está atrás do vidro.

 

Vidro autolimpante 
Vidros autolimpantes são produzidos a partir de um vidro float que recebe uma camada ainda no seu processo de fabricação. Essa camada aproveita a força dos raios UV (Ultravioleta) e da água da chuva para combater a sujeira e os resíduos que se acumulam no exterior e desta forma, mantém a superfície do vidro limpa. Esse processo possui um caráter sustentável extremamente forte pois, além de reduzir o consumo de água, haja vista que sua limpeza é menos freqüente e utiliza a própria água da chuva para isso, reduz o consumo de detergentes que, em muitos casos, afetam o eco sistema. O vidro autolimpante é visualmente idêntico aos vidros normais, ele garante uma visão nítida em todas as situações, mesmo em dias de chuva; e a camada autolimpante é integrada ao próprio vidro e por isso tem um alto nível de durabilidade, não se desgastando ao longo do tempo. Deve ser aplicado sempre na parte externa das edificações como fachadas, coberturas, janelas, portas, sacadas e outros e em áreas altamente poluídas.

 

Vidro baixo-emissivo
É um vidro produzido em processo off-line e que apresenta baixa emissividade, ou seja, não permite a troca de calor entre o ambiente interno e externo. Quando utilizado como vidro duplo, isola termicamente até 5 vezes mais do que um vidro transparente monolítico. Possui aparência de um vidro float incolor, reduzindo a entrada de calor ou frio. Usado no mercado de refrigeração comercial e na construção civil, em fachadas e coberturas.


VIDRO COLORIDO

Existem dois tipos de vidros coloridos: pintado e serigrafado.

 

Vidro pintado

Produzido a partir de um vidro float, recebe na linha de produção uma pintura especial, o que lhe confere, além do acabamento colorido e de alto brilho, maior resistência. Sua versatilidade possibilita a utilização em móveis, residências, escritórios, hotéis, lojas e museus. 

 

Vidro serigrafado
No processo de serigrafia do vidro é feita a aplicação de uma tinta vitrificante (esmalte cerâmico) no vidro comum, incolor ou colorido na massa. Em seguida esse vidro passa por um forno de têmpera onde os pigmentos cerâmicos passam a fazer parte dele. Ao final do processo, obtém-se um vidro temperado com textura extremamente resistente, inclusive ao atrito com metais pontiagudos.

 

VIDRO EXTRA CLEAR

É um vidro extremamente transparente, ou seja, sem o tom esverdeado comum nos vidros incolores. Isso ocorre porque em sua composição há uma concentração menos de óxido de ferro. Utilizado na construção civil, decoração e eletrodoméstico.


ESPELHO
Espelhos são produzidos a partir de um vidro float que recebe uma camada a base de prata. Em seguida essa camada é protegida por camadas de tinta.


VIDRO ACIDADO
São vidros tratados com ácido e com aparência esbranquiçada. Oferece diversas opções estéticas para arquitetos e decoradores, pois combinam a leveza do vidro com a sutileza da translucidez, dando um toque de nobreza ao design de móveis e à decoração dos mais diversos ambientes.


VIDRO JATEADO
É um vidro trabalhado com jatos de grãos de areia, que agridem mecanicamente o vidro, transformando-o em translúcido e levemente áspero. Usado em móveis e decoração.

 

VIDRO RESISTENTE AO FOGO
Os vidros resistentes ao fogo, sem malha metálica, são vidros laminados compostos por várias lâminas intercaladas com material químico transparente, que se funde e dilata em caso de incêndio. Essa reação se ativa quando a temperatura de uma das faces do vidro atinge 120ºC.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

História do Vidro

Embora os historiadores não disponham de dados precisos sobre sua origem, foram descobertos objetos de vidro nas necrópoles egípcias, por isso, imagina-se que o vidro já era conhecido há pelo menos 4.000 anos antes da Era Cristã, e que fora descoberto de forma casual. Alguns autores apontam os navegadores fenícios como os precursores da indústria do vidro. Ancorados em uma praia da costa da Síria, os Fenícios improvisaram uma fogueira utilizando blocos de salitre e soda e, algum tempo depois, notaram que do fogo escorria uma substancia brilhante que se solidificava imediatamente. Ali nascia o vidro.

Apenas próximo ao ano 100 a.C., as técnicas de fabricação se desenvolveram. Foi quando os romanos começaram a utilizar o sopro, dentro de moldes, na fabricação do vidro, o que possibilitou sua produção em série. O apogeu desse processo se deu no século XIII, em Veneza. Após incêndios provocados pelos fornos de vidro da época, a indústria de vidros foi transferida para Murano, ilha próxima de Veneza. As vidrarias de Murano produziam vidros em diversas cores, um marco da história do vidro, e a fama de seus cristais e espelhos perduram até hoje. Até 1900, a produção dessa matéria-prima ainda era considerada uma arte quase secreta.

A França já fabricava o vidro desde a época dos romanos. Porém, só no final do século XVIII foi que a indústria prosperou e alcançou um grau de perfeição notável. Em meados desse século, o rei francês Luís XIV reuniu alguns mestres vidreiros e montou a Companhia de Saint-Gobain, para que fossem feitos os espelhos do Palácio de Versalhes na França, uma das mais antigas empresas do mundo, hoje, uma companhia privada.

A indústria moderna do vidro surgiu com a revolução industrial e a mecanização dos processos. Em 1952, na Inglaterra, a Pilkington desenvolveu o processo para produção do vidro Float, conhecido também como cristal, que revolucionou a tecnologia dessa próspera indústria.

NO BRASIL
A história da indústria do vidro no Brasil iniciou-se com as invasões holandesas no período entre 1624 e 1635, em Olinda e Recife (PE), onde a primeira oficina de vidro foi montada por quatro artesões que acompanhavam o príncipe Maurício de Nassau. A oficina fabricava vidros para janelas, copos e frascos. Com a saída dos holandeses, a fábrica fechou.

O vidro voltou a entrar no mapa econômico do país a partir de 1810, quando, em 12 de janeiro daquele ano, o português Francisco Ignácio da Siqueira Nobre recebeu carta régia autorizando a instalação de uma indústria de vidro no Brasil. A fábrica instalada na Bahia produzia vidros lisos, de cristal branco, frascos, garrafões e garrafas. Ela entrou em operação em 1812. Em 1825, fechou em função das grandes dificuldades financeiras.

Em 1839, um italiano, de nome Folco, funda no Rio de Janeiro a fábrica Nacional de Vidros São Roque, com 43 operários italianos e brasileiros, com fornos à candinhos e processo inteiramente manual. Sofre a concorrência das importações de produtos da Europa e sobras de consumo que são vendidas a qualquer preço. Já em 1861, a indústria vidreira brasileira apresenta os seus produtos na exposição nacional na Escola Central, no largo São Francisco, no Rio de Janeiro.

Em 1878, Francisco Antônio Esberard funda a fábrica de Vidros e Cristais do Brasil em São Cristóvão (RJ). A fábrica trabalhava com quatro grandes fornos e três menores, e com máquinas a vapor e elétrica. Fabricava vidros para lampiões, janelas, copos e artigos de mesa e importava suas máquinas da Europa para fabricar garrafas e frascos. O seu cristal era comparado ao da tradicional Bacarat. Empregava 600 pessoas entre operários e artistas do vidro. A fábrica de Vidro Esberard esteve ativa até 1940. Outra fábrica de destacada presença foi a Fratelli Vita, da Bahia, fundada em 1902, que produziu garrafas para sodas, refrigerantes, e cristais de qualidade.

Até o século XX, a produção de vidro era essencialmente artesanal, utilizando os processos de sopro e de prensagem, sendo as peças produzidas uma a uma. Foi a partir do início do século XX que a indústria do vidro se desenvolveu com a introdução de fornos contínuos a recuperação de calor e equipados com máquinas semi ou totalmente automáticas para produções em massa.

Em 1982, a indústria francesa Saint-Gobain e a inglesa Pilkington uniram suas forças para construir a primeira fábrica de vidro float do Brasil, a Cebrace, na região do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo.

A primeira linha foi construída em Jacareí(SP) em 1982, a segunda em Caçapava(SP) em 1989, e a terceira também em Jacareí, em 1996. Em 2004, a Cebrace inaugura sua quarta linha em Barra Velha (SC).Em 2012, o C5 entra em atividade em Jacareí com a capacidade produtiva de 920 t/dia. Juntas, as cinco unidades produzem 3.600 t/dia.

Em 2013, a Cebrace inaugura a primeira linha de espelhos da América Latina capaz de produzir em jumbo e o investimento no maior coater dos grupos NSG/Pilkington e Saint-Gobain agora no Brasil, responsável pela produção de vidros de proteção solar e seletivos.

Tipos de Portão



Nossa empresa atua na criação, fabricação, manutenção e reforma de  portas, janelas, portões, muros de vidro, fechamento de sacadas, corrimãos, móveis de alumínio, fechadas de ACM, espelhos, vidros temperados, vidros comuns e esquadrias de alumínio em geral. Fornecemos produtos de qualidade, durabilidade e serviços executados por profissionais experientes e com amplo conhecimento do mercado.

A Sonhart é uma empresa é especializada nos serviços de manutenção de vidros temperados e esquadrias de alumínio em geral. Consertos, reposição e troca de peças e acessórios, reparos de portas, janelas, box e muito mais. Na Sonhart tudo têm conserto.


Antes das maçanetas, as portas eram abertas e fechadas por meio de ferrolhos. Não foi até 1878 que o inventor Osbourn Dorsey registrou uma patente para o mecanismo de maçaneta que conhecemos hoje, e, junto com ele, o primeiro mecanismo de trinco interno.

Uma porta é geralmente entendida como uma abertura em um elemento de vedação arquitetônica, como uma parede, permitindo a passagem de pessoas de um ambiente para outro.

A porta constitui a síntese harmoniosa de duas estruturas topológicas opostas: a abertura e o fechamento. Ao longo deste trabalho foram explicitadas e identificadas numerosas funções cumpridas por esta reunião topológica, o que permite qualificá-la como uma estrutura espacial rica.

Suas funções se agrupam em duas séries distintas, cada uma favorecendo, grosso modo, um valor específico. As funções preenchidas pela porta fechada dão prioridade ao valor proteção; aquelas desempenhadas pela porta aberta privilegiam a comunicação.
Por sua própria natureza e para que possa cumprir seu destino, a porta deve estar aberta ou fechada. Certamente,estes dois estados acontecem em tempos e durações diferentes, mas um não deve jamais anular o outro. Quando há exclusão de um deles, o papel da porta em relação ao contexto ambiental deve ser revisto: ou o ambiente mudou, e a necessidade de uma porta não existe mais, somente a abertura ou o fechamento sendo necessários; ou ocorreu uma mudança na função da porta, que deverá ser reavaliada sob pena de provocar um desequilíbrio no meio ambiente. A velha porta abandonada coberta pela hera que se reduz lenta e docemente ao estado de muro assim como a porta do templo, sempre aberta ou sempre fechada por usos acidentais ritualizados, levam à reflexão destes casos limites.

Estrutura compacta, ocupando um mínimo de espaço, aporta satisfaz comodamente três grandes necessidades da vida humana no espaço social: proteção, comunicação e passagem. Existe um outro meio que faça tanto com tão pouco?

Apesar de as abordagens que compõem este trabalho versarem principalmente sobre a porta enquanto estrutura espacial, foi possível observar que o conceito porta e muitas das conclusões aqui arroladas se aplicam ao sistema social em seu conjunto. De fato, toda a vida social se exprime através de portas.

Os indivíduos e os grupos, tão bem quanto os objetos, estão distribuídos no espaço estruturado por portas que regulam as relações de maneira a manter a ordem social dentro de um certo equilíbrio. O tipo de porta, o local onde ela se encontra,a razão pela qual ela existe variam segundo as situações e a sociedade em análise, e a resposta a estas questões permitirá aprofundar seu estudo. Conhecendo as portas, conhecemos a sociedade.Ao longo desta reflexão foi-nos dado perceber como o estudo de um elemento espacial nos possibilita conhecer muitos aspectos de nossa vida em sociedade. Vimos também como a ideia de porta, plena de valores e mitos, é significativa para o ser humano socializado. Finalmente, tornou-se nos evidente que na sociedade nada é deixado ao acaso: a lógica humana está por toda parte. Sylvia Cavalcante, doutora em Psicologia Ambiental,


Um portão é um ponto de entrada para um espaço fechado ou uma abertura em um muro ou cerca, sendo o aumentativo de porta. Portões podem prevenir ou controlar a entrada ou saída, ou podem ser meramente decorativos.
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